sábado, 10 de março de 2012

Evangelho do Dia 10

10 de março de 2012

Lucas 15, 1-3.11-31
Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!".  Então, lhes propôs a seguinte parábola:  "Um homem tinha dois filhos.  O mais moço disse a seu pai:  Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca(...).  Partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna,, vivendo dissolutamente.  Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria (...).  Entrou então em si e refletiu:  Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome (...)!  Estava ainda longe, quando seu pai o viu, e movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, o abraçou e o beijou.  O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e conta ti; já não sou digno de ser chamado teu filho (...).  Este meu filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido, e foi achado. (...)

COMENTÁRIO
"Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles."
O texto de hoej faz um aceno ao comportamento dos escribas (doutores da Lei) e dos fariseus (observantes).  A parábola do filho pródigo ou do amor do pai, que é a mais desenvolvida, é a terceira parábola do Capítulo 15 de Lucas.
Esta parábola é um resumo da história  da salvação e uma síntese da história pessoal de cada um de nós.  O filho mais novo se emancipa, fracassa e retorna.  É todo um processo psicológico de ida e volta, de fuga e retorno.  Este filho reflete uma situação humana, a imagem do homem pecador que se afasta de Deus e, depois, volta-se para ele.
A parábola do filho pródigo ensina-nos a destacar a conversão na iniciativa de Deus,  Em sua misericórdia Deus prepara e aceita os primeiros sintomas de nosso arrependimento.

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