12 de março
São Luís Orione
Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872,
em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de trabalhadores
rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como
modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o
apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador
João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador
dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente
da futura vocação.
Fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os
estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em
1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua
ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à
ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.
Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as
obras de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís
Orione, viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e
ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um
dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as
necessidades e os sofrimentos humanos.
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do
terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na
Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. Em 1915, fundou
uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para
dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos
necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. Ele
também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das
Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos
Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive
religiosos cegos.
Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores
espalhando raízes em diversos paises. As Congregações dos Filhos da
Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da
Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou
Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e
educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de
órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hospitais. A obra da
Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por
esmolas e doações.
Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito
anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de
1940.
O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização
do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da
caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e
aflita.
Santa Serafina ou Fina
São
Geminiano é uma pequena, mas belíssima, cidade medieval, situada na
região da Toscana, Itália. Essa cidade é curiosamente cercada por
numerosas torres. No passado, as famílias nobres mandavam construir
torres como símbolo de poder e riqueza. Assim, quanto mais alta ou mais
bonita fosse a torre, mais aristocrata era essa família. A nobre família
Ciardi também mandou erguer sua torre, mas, não foi ela que eternizou o
nome da família, foi sua filha Serafina, a pequena e frágil "Fina",
como era chamada.
Serafina nasceu no ano de 1238, seus pais, Impéria e Câmbio Ciardi, nessa época, eram nobres decadentes. Ela teve uma vida breve, mas de intensa religiosidade. Sempre foi uma menina modesta, pura, bondosa e caridosa para com todos. Com receio que, pela sua inocência, alguém pudesse se aproveitar dela, seus pais sempre a alertavam quanto aos perigos mundanos. Por isso, se acentuou nela um maior amor à pureza, tanto que resolveu consagrar sua virgindade a Cristo, que desejava como único esposo.
Serafina tinha dez anos de idade, quando adoeceu gravemente. Ficou com o corpo coberto de chagas, incuráveis e dolorosas, e incapacitada de se movimentar. Como se não bastasse, seu sofrimento aumentou ainda mais, com a morte de sua mãe. Durante cinco anos permaneceu imóvel numa cama de tábua se mantendo feliz por sofrer, tendo como conforto seu amor à Cristo, sua devoção à Virgem Maria e aos Santos mártires da Igreja.
Josefina era devota de São Gregório Magno. Em sonho, ele a avisou que a levaria para a vida eterna no dia em que ele próprio morrera, ou seja, 12 de março. De fato, Serafina morreu com quinze anos de idade, no dia 12 de março de 1253. No momento de sua morte, todos os sinos das torres ecoaram, sem que nenhuma mão tivesse tocado nas cordas. Esse relato faz parte da sua biografia escrita no século XIV, pelo padre João do Coppo.
Extremamente amada, o culto a Serafina começou logo após sua morte. A ela foram atribuídas inúmeras graças de cura, e fatos prodigiosos ocorreram no local de sua sepultura, que fizeram crescer cada vez mais sua fama de santidade e sua popularidade entre os fiéis.
Em sua honra foi construído um hospital e em 1457 seu corpo foi transferido para o túmulo construído na nova na catedral da cidade. A Igreja a declarou Santa e padroeira da cidade de São Geminiano e o dia 12 de março escolhido para suas homenagens litúrgicas.
Serafina nasceu no ano de 1238, seus pais, Impéria e Câmbio Ciardi, nessa época, eram nobres decadentes. Ela teve uma vida breve, mas de intensa religiosidade. Sempre foi uma menina modesta, pura, bondosa e caridosa para com todos. Com receio que, pela sua inocência, alguém pudesse se aproveitar dela, seus pais sempre a alertavam quanto aos perigos mundanos. Por isso, se acentuou nela um maior amor à pureza, tanto que resolveu consagrar sua virgindade a Cristo, que desejava como único esposo.
Serafina tinha dez anos de idade, quando adoeceu gravemente. Ficou com o corpo coberto de chagas, incuráveis e dolorosas, e incapacitada de se movimentar. Como se não bastasse, seu sofrimento aumentou ainda mais, com a morte de sua mãe. Durante cinco anos permaneceu imóvel numa cama de tábua se mantendo feliz por sofrer, tendo como conforto seu amor à Cristo, sua devoção à Virgem Maria e aos Santos mártires da Igreja.
Josefina era devota de São Gregório Magno. Em sonho, ele a avisou que a levaria para a vida eterna no dia em que ele próprio morrera, ou seja, 12 de março. De fato, Serafina morreu com quinze anos de idade, no dia 12 de março de 1253. No momento de sua morte, todos os sinos das torres ecoaram, sem que nenhuma mão tivesse tocado nas cordas. Esse relato faz parte da sua biografia escrita no século XIV, pelo padre João do Coppo.
Extremamente amada, o culto a Serafina começou logo após sua morte. A ela foram atribuídas inúmeras graças de cura, e fatos prodigiosos ocorreram no local de sua sepultura, que fizeram crescer cada vez mais sua fama de santidade e sua popularidade entre os fiéis.
Em sua honra foi construído um hospital e em 1457 seu corpo foi transferido para o túmulo construído na nova na catedral da cidade. A Igreja a declarou Santa e padroeira da cidade de São Geminiano e o dia 12 de março escolhido para suas homenagens litúrgicas.
0 comentários:
Postar um comentário