06 de abril de 2012
João 18, 1-19,42
Pilatos (...) entregou-o então a eles para que fosse crucificado. Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado e Jesus no meio (...). Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí teu filho". Depois disse ao discípulo: "Eis aí tua mãe". E dessa hora em diante o discípulo a recebeu como sua. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: "Tenho sede". Os soldados encheram de vinagre uma esponja e , fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: "Tudo está consumado". Inclinou a cabeça e entregou o espírito.
COMENTÁRIO
Jesus morre na cruz para nos salvar.
É na cruz que Jesus permitiu conhecer a Deus até o fim, saber aonde ele ia: até a ressurreição. A cruz é expressão de seu amor que não se explica mais com palavras. É puro amor. Cabe a nós reencontrar o sentido da vida, de Deus.
Quando meditamos na Paixão de Jesus, meditamos o encontro frente a frente com o mundo (Caifás e os judeus) e os seus (Judas, Pedro e o discípulo amado). É o momento em que Jesus revela a sua glória. É um Jesus consciente, poderoso e glorioso que caminha para a cruz.
Do ponto de vista teológico, muitos aspectos específicos se destacam nesta Sexta-feira Santa: a Paixão é a exaltação; a "hora" da glorificação; a antecipação dos bens escatológicos. A vida eterna começa aqui, do lado aberto de Cristo brota a Igreja, os sacramentos.
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