17 de abril
Santo Aniceto
Aniceto
nasceu na Síria e foi sucessor do papa são Pio I, em 155, no tempo em
que Antonio era o imperador romano. Entretanto, além da perseguição
sistemática por parte do Império, o papa Aniceto teve de enfrentar,
também, cismas internos que abalaram o cristianismo.
A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.
Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma. Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.
Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas. Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.
Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.
O seu corpo - aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma -, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.
Turlande
A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.
Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma. Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.
Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas. Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.
Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.
O seu corpo - aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma -, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.
Turlande
Abandonar
uma posição de destaque na sociedade, riquezas e poderes temporais, ou
mesmo deixar posições importantes na própria Igreja para procurar a
contemplação e a oração solitária, foram muitos os que assim agiram e
entre eles encontramos Roberto de Turlande, também conhecido como
Roberto de la Chaise-Dieu, " a Cadeira de Deus", como se denominava a
ordem criada por ele.Roberto nasceu na Alvérnia, de uma rica família senhorial francesa,
no ano de 1001. Ainda muito jovem, foi confiado aos cônegos de Brioude,
onde terminou os estudos e tornou-se padre e cônego. Embora já houvesse
construído, às próprias custas, um hospital para os pobres e peregrinos,
ele continuava a aspirar a um testemunho de vida mais contemplativa,
totalmente dedicada a Deus. Por isso se dispôs a entrar para o mosteiro
de Cluny, então em pleno vigor, mas muitos companheiros se opuseram. Não
compreendiam a sua repentina falta de entusiasmo pela vida comunitária,
nem mesmo ele.
Decidiu, então, fazer uma peregrinação a Roma a fim de buscar e
pedir orientação junto ao Senhor. Foi também ao convento de
Montecassino, onde teve a confirmação de sua vocação para a vida
monástica. Voltou a Brioude sem nenhuma dúvida e, juntamente com dois
leigos, retirou-se, em 1043, para um lugar solitário chamado bosque do
Livradois, onde, em 1050, pela aprovação do papa Leão IX, fundou o
mosteiro principal, com o nome de La Chaise-Dieu, "a Cadeira de Deus",
que seguia a regra dos beneditinos. Pobreza e inserção na Igreja local
eram as características desse grupo de monges e de mosteiros que
brotaram, fundando uma nova ordem religiosa chamada "a Cadeira de Deus".
Roberto morreu, sendo venerado ainda em vida, no dia 17 de abril de
1067, e foi, apenas três anos depois, canonizado pelo papa Alexandre II,
tendo em vista as muitas graças ocorridas por intercessão de são
Roberto de Turlande, ou, como os devotos preferem, são Roberto da
Cadeira de Deus.
O papa Clemente VI, em 1351, ordenou o traslado de suas relíquias
para baixo do altar principal da igreja na chamada "Cadeira de Deus".
Sua festa, que é comemorada neste dia, foi mantida na reforma, de 1969,
do calendário litúrgico da Igreja.
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