30 de abril
São José Benedito Cotolengo
José
Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da
Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de
uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua
mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos
doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria
encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O
episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal
casa.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
São Pio V
Antonio
Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de
Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos
dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou
todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de
convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de
Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e,
finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.
A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás,
como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim
que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu
"emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não
estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira, acabou com o
nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito
político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral,
aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os
bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos
sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a
censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário
não aprovado pela Igreja.
Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente
vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a
excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o
furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572,
sendo canonizado em 1712.
Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do
calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.
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