Santa Ângela de Foligno

Contam seus escritos que ela chegava a sentir todo o flagelo da
paixão de Cristo, nos ossos e juntas do próprio corpo. Todas essas
manifestações, acompanhadas e testemunhadas por seu diretor espiritual,
Santo Arnaldo de Foligno, foram registradas em narrações que ela
escrevia em dialeto úmbrio e que eram transcritas imediatamente para o
latim ensinado nas escolas, para que pudessem ser aproveitados
imediatamente por toda a cristandade. Trinta e cinco dessas passagens
foram editadas com o título "Experiências espirituais, revelações e
consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno", livro que passou a ser
básico para a formação de religiosos e trouxe para a Santa o título de
"Mestra dos Teólogos". Muitos dos quais a comparam como Santa Tereza
d'Ávila e Santa Catarina de Sena.
Ângela terminou seus dias orientando espiritualmente, através de cartas, centenas de pessoas que pediam seus conselhos. Ao Santo Arnaldo, à quem ditou sua autobiografia, disse o seguinte: "Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus". Na Santa Missa, ela muitas vezes via Jesus Cristo na Santa Hóstia. Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália.
Seu túmulo foi cenário de muitos prodígios e graças. Assim, a atribuição de sua santidade aconteceu naturalmente, àquela que os devotos consideram como a padroeira das viúvas e protetora da morte prematura das crianças. Foi o Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693. Mais recentemente o Papa Pio XI a mencionou também como Santa em uma carta datada de 1927.
Ângela terminou seus dias orientando espiritualmente, através de cartas, centenas de pessoas que pediam seus conselhos. Ao Santo Arnaldo, à quem ditou sua autobiografia, disse o seguinte: "Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus". Na Santa Missa, ela muitas vezes via Jesus Cristo na Santa Hóstia. Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália.
Seu túmulo foi cenário de muitos prodígios e graças. Assim, a atribuição de sua santidade aconteceu naturalmente, àquela que os devotos consideram como a padroeira das viúvas e protetora da morte prematura das crianças. Foi o Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693. Mais recentemente o Papa Pio XI a mencionou também como Santa em uma carta datada de 1927.
Manuel Gonzáles Garcia

Neste ambiente sereno, Manuel cresceu, nutrindo no coração o desejo
de fazer parte, na catedral de Sevilha, do grupo de meninos do côro que
cantavam nas solenidades do "Corpus Christi" e da Imaculada. Já nessa
época se consolidou o seu amor pela Eucaristia e por Maria.
Através da vivência cristã e o bom exemplo da família e de vários
sacerdotes, descobriu a sua verdadeira vocação. Assim, sem avisar os
seus pais, fez os exames de ingresso no seminário. Eles aceitaram a
vontade do filho e os desígnios de Deus. Consciente da situação
econômica da sua família, Manuel pagou os estudos do seminário
trabalhando como servidor e também auxiliou sua irmã, Maria Antonia que
se tornou religiosa.
Finalmente, em 1901, recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do
cardeal Marcelo Espinola, um beato da Igreja. Um ano depois, padre
Manuel foi enviado numa missão para pregar em Palomares do Rio, onde
permaneceu durante toda a sua vida sacerdotal.
Foi dentro da simplicidade do Evangelho que desenvolveu todo seu
trabalho missionário. Criou a "Obra dos Sacrários-Calvários", uma
resposta de amor reparador ao amor de Cristo na Eucaristia, como ele
mesmo definiu sua obra. O início foi a União Eucaristia Reparadora,
formada pelos ramos masculino e feminino de leigos , culminando com a
Reparação Infantil Eucarística e a criação da revista "O grão de areia",
para a divulgação destas associações. Após quinze anos, em
reconhecimento da sua capacidade e laureando sua atuação missionária,
foi consagrado bispo de Málaga.
Com a aprovação da Santa Sé, em 1918 fundou a instituição dos padres
Missionários Eucarísticos e três anos depois a congregação religiosa
das Missionárias Eucarísticas de Nazaré. Em 1932, colaborou com a irmã
no sangue e na fé, Maria Antonia, para a criação das instituições das
Missionárias Auxiliares Nazarenas e a Juventude Eucarística.
Depois, durante a guerra espanhola foi nomeado bispo de Palência,
para onde foi transferido em 1935. Nesta diocese, Manuel passou os
últimos anos do seu ministério sacerdotal, escrevendo também inúmeras
obras de conteúdo religioso e espiritual. Depois de um longo período de
enfermidade, serenamente morreu no dia 4 de Janeiro de 1940.
O Papa João Paulo II o proclamou "Apóstolo da Eucaristia" na
celebração solene de sua beatificação em 1998. Santo Manuel Gonzáles
Garcia foi enterrado na Catedral de Palência e sua festa litúrgica
marcada para o dia de sua morte.
Santa Elizabeth Ann Balley Seton

Em junho de 1808, o Padre William Louis Dubourg, sacerdote sulpiciano francês, de Maryland, encontra-se com Elizabeth durante uma visita em Nova York e a convida para ir a Baltimore, prometendo-lhe abrir uma Escola para as crianças desta cidade. Graças à generosidade de um benfeitor, a Escola pôde instalar-se em Emmitsburg (Maryland). Esta nova obra começou no dia 31 de julho de 1809, em Saint Joseph´s Valley. Muito em breve, atrai também outras mulheres que se reúnem ao redor dela para se consagrarem à instrução de crianças pobres, começando assim, a Comunidade das Irmãs da Caridade. No dia 17 de janeiro de 1812, Elizabeth recebe a confirmação oficial das Regras e das Constituições das Irmãs da Caridade dos Estados Unidos. Estas Regras foram redigidas sob o modelo das Regras Comuns das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, fundadas na França por São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac, em 1633. Nasce assim, a primeira Comunidade americana de mulheres consagradas. Bem antes de sua acolhida na Igreja Católica, Elizabeth Ann tinha visto o Cristo nos pobres, particularmente nas mulheres e crianças necessitadas.
Elizabeth é reconhecida Santa por causa de sua busca da vontade de Deus, e por sua fidelidade em respondê-la. Sua santidade enraíza-se em sua fidelidade à oração e à vida litúrgica da Igreja Protestante Episcopaliana de seu tempo. Fiel praticante de sua paróquia da Santíssima Trindade, ela rezava longos momentos diante do Santíssimo Sacramento, na capela vizinha de São Pedro, que era católica.
Morre no dia 4 de janeiro de 1821, em Emmitsburg, aos 46 anos. Em 25 de março de 1850, a Comunidade de Emmitsburg une-se à Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, da França. Em 17 de março de 1963, Elizabeth Ann Seton foi beatificada pelo Papa João XXIII, e depois, canonizada em 14 de setembro de 1975, por Paulo VI.
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