1 de fevereiro
Marcos 6, 1-6
Depois, ele partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: "Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?". E ficaram perplexos a seu respeito. Mas Jesus disse-lhes: "Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa". Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirava-se ele da desconfiança deles. E, ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
COMENTÁRIO
"Admirava-se ele da desconfiança deles."
Fazendo uso do direito que todo o israelita adulto tinha, Jesus entra em dia de sábado na sinagoga e se põe a ler e a comentar a Escritura. Os habitantes de Nazaré ficam admirados: "Como conseguiu tanta sabedoria? De onde vem tudo isso?". É uma reação normal.
É justamente o interrogante que Jesus adquire ao suscitar e em torno do qual gira todo o Evangelho de Marcos. Mas aquelas pessoas se preocupam demasiadamente em procurar uma rssposta.
Não é ele o filho do carpinteiro? O se espanto termina em escândalo e incompreensão de quem não quer reconhecer a Deus no conhecido e cotidiano. Olham, não enxergam; escutam, mas não entendem.
Os discípulos acompanham o Mestre nestes momentos e não conseguem ao menos aprender uma lição importante; é justamente onde se esperaria encontrar alento, coragem, participação, se encontra indiferença, incompreensão e inclusive hostilidade.
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