1 de fevereiro de 2012
Sala Paulo VI
Sala Paulo VI
Queridos irmãos e irmãs,
Depois da Última Ceia, Jesus vai para o Monte das Oliveiras. Como em outras passagens do Evangelho, dispõe-Se a fazer a sua oração, mas, desta vez, não quer estar sozinho. Na iminência da sua Paixão, experimenta medo e angústia, recapitulando em Si todo o pavor que o homem sente diante da própria morte. Então convida Pedro, Tiago e João a velar com Ele. É um convite feito a todo o discípulo para que O siga pelo caminho da cruz. A oração de Jesus no Jardim do Getsêmani e as últimas palavras d’Ele na Cruz revelam a profundidade da sua oração filial: Jesus realiza plenamente o desígnio de amor do Pai e toma sobre Si todas as angústias da humanidade, as dúvidas e intercessões da história da salvação. Ele apresenta-as ao Pai, que as acolhe e escuta para além do que ousamos esperar, ressuscitando-O dos mortos. Ao aceitar a vontade do Pai, Jesus nos ensina que é cumprindo a vontade de Deus que fazemos da terra o Céu: como naquela noite do Getsêmani quando a “terra” da vontade humana de Jesus, abalada pelo medo e angústia, foi assumida pela vontade divina, e assim a vontade de Deus se realizou na terra.
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